Na diminuição de casos de enxaquecas
Indicações Terapêuticas:
A enxaqueca é uma afecção invalidante e crónica, que afecta cerca de 10 a 20% da população em geral. Entre os adultos, as mulheres sofrem 3 vezes mais desta doença que os homens, sendo o perfil típico de um doente uma mulher com idade entre os 20 e os 50 anos. A severidade das crises (intensidade, frequência, duração) representa um problema importante para determinados doentes, devido a alterar a sua qualidade de vida. A enxaqueca manifesta-se por cefaleias recorrentes e dolorosas que podem ser precedidas e acompanhadas por várias manifestações visuais, sensoriais ou digestivas. Dentro dos critérios de diagnóstico definidos pela Sociedade Internacional das Cefaleias (IHS), permite-se separar com precisão duas formas clínicas principais da enxaqueca, a enxaqueca comum, a mais frequente, da enxaqueca com aura, que representa cerca de um terço dos casos.
A aura é um complexo conjunto de manifestações neurológicas transitórias que precedem determinadas crises de enxaqueca. Estes sinais são mais comuns a nível oftálmico, com modificações ou perdas do campo visual, mas também podem ser somatosensoriais ao nível dos hemicorpos, como a dormência ou formigueiro e, mais raramente, os doentes podem apresentar problemas de linguagem. Outras formas muito menos frequentes de enxaqueca também podem ser distinguidas, como a enxaqueca hemiplégica familiar.
Cerca de 30% dos registos de indivíduos com enxaqueca experimentam sintomas prodórmicos horas antes da cefaleia iniciar. Geralmente sentem-se cansados, sonolentos e apáticos, bocejam excessivamente e anseiam por comida. Durante a fase de dor, náuseas, vómitos e por vezes hipotensão, pode haver incapacidade severa. Na fase prodórmica os doentes sentem-se cansados e fracos, podendo contudo, por vezes, sentir-se eufóricos. A maioria, não todos, dos sintomas anteriores que acompanham e após a cefaleia, comparam-se aos induzidos pela estimulação farmacológica dos receptores centrais ou periféricos da dopamina.
Composição:
NeurasitesTM (Tussilagem, contendo pelo menos 15% de sesquiterpenóides, expressos em S-Petasina) – 75mg
Extracto Concentrado de Tanaceto (contendo pelo menos 0,2% de partenólidos) – 75mg
Extracto Concentrado de Cardo Mariano (contendo pelo menos 80% de silimarina) – 87,5mg
Vitamina B2 – 0,7mg (50% D.D.R.*)
Magnésio – 187,5mg (50% D.D.R.*)
Coenzima Q10 – 15mg
*D.D.R. – Dose Diária Recomendada.
Dosagem e Administração:
Tomar 1 cápsula 2 vezes ao dia, de preferência antes das refeições.
Apresentação:
Embalagem com 60 cápsulas
Avisos:
Não utilizar em caso de gravidez e lactação.
Devido à presença de Tanaceto podem ocorrer úlceras na cavidade oral, dor abdominal e indigestão, sabor desagradável, sensação de formigueiro, entre outras.
Devido à presença de Cardo Mariano, o seu uso está contraindicado em indivíduos que sejam hipersensíveis a espécies Asteraceae.
O magnésio deve ser evitado em indivíduos que tenham insuficiência renal, dado que não têm capacidade de eliminar o magnésio do organismo.
Devido à presença de coenzima Q10, deve ser usada com precaução em indivíduos que tenham problemas de hipertensão arterial, por haver um risco de redução excessiva da pressão arterial, bem como em caso de cirurgia.
Deve-se ter precaução ao associar o magnésio com antibióticos aminoglicósidos, com quinolonas e com tetraciclinas. O magnésio também interage com os bifosfonatos, bloqueadores dos canais de cálcio, relaxantes musculares e medicamentos diuréticos poupadores de potássio.
Deve-se ter precaução ao associar a coenzima Q10 com medicamentos quimioterápicos, medicamentos antihipertensores e com a varfarina.